After the storm deaths came other casualties: deaths by debris, cuts, tetanus, or loss of blood (...). The list of no-longer-treatable diseases grew (...).
Then came the Fever.
And the Quarantine.
(Após as mortes causadas pela tempestade vieram outras vítimas: mortes por detritos, cortes, tétano, ou perda de sangue (...). A lista de doenças não mais tratáveis cresceu (...).
Então veio a Febre.
E a Quarentena.)
Vocês se lembram do furacão
Katrina, que arrasou a cidade de
Nova Orleans, nos Estados Unidos, em 2005? E se, depois dele, outros furacões passassem pela cidade, ano após ano, com força crescente?
Esse é o mundo de
Orleans - que perdeu o "Nova" do nome após as tragédias. Devido a febre mortal que surgiu na cidade, ela foi isolada do resto do país. É lá que vive
Fen de la Guerre, junto com sua tribo de O-Positivos. Quando a chefe da tribo, Lydia, morre e deixa sua bebê sob seus cuidados, Fen faz de tudo para sobreviver e garantir que a bebê tenha uma vida melhor.
Seu caminho se cruza com o de
Daniel, um cientista de fora da cidade, que cruzou a fronteira em busca de uma cura para o vírus.
Eu adorei a história desse livro. No começo, estranhei um pouco a escrita, pois parte da história é narrada por Fen, que possui um inglês bem diferente do que estamos acostumados. Por isso, não indicaria o livro a iniciantes. Mas, depois que me acostumei, a leitura fluiu.
Três outras coisas também se destacam em Orleans.
A primeira - que também é um pequeno
spoiler - é que esse é o primeiro
young adult que leio que não tem romance. Sim!!! O foco é a sobrevivência, e convenhamos que ninguém tem tempo para se apaixonar quando o mundo está caindo aos pedaços.
A segunda é que a autora e a protagonista são negras. Eu acho isso lindo, porque vejo poucas protagonistas de livros negras. O mundo precisa de mais diversidade, gente! Além disso, a Fen é aquela menina-guerreira, que você torce por ela o livro inteiro. Nada de mocinha fresca. Eu adorei!
A última coisa boa é que é livro único. Finalmente algo que não é série/trilogia/quadrilogia etc.
Enfim, eu gostei bastante de
Orleans e recomendo. Uma pena ainda não ter sido publicado no Brasil.
Nota: